terça-feira, 6 de maio de 2025

Dia das Mães - Shopping Uberaba faz promoção

 


_Lojas e operações estão com expectativas excelentes para a data em que as Mãe são homenageadas_




A loja de trocas de notas pelo vinho fica em frente à Casa Bauducco



Segunda data mais importante para o varejo, o Dia das Mães tem atraído muitos clientes ao Shopping Uberaba, empreendimento administrado pela Alqia, para a compra do presente, com que vão homenagear aquelas que têm por filhos, netos e bisnetos um amor incondicional. Neste ano, mais uma vez, a campanha que recebeu o nome "Notas que marcam histórias", surpreenderá os consumidores de Uberaba e região.



Desde o dia 1º enquanto durarem os estoques, compras a partir de R$ 600 nas lojas participantes dão direito a trocar as notas fiscais por um vinho chileno City Noble Carménère. É entregue um vinho por CPF e podem participar apenas clientes maiores de 18 anos. O regulamento da promoção "Compre Ganhe" está disponível no site do Shopping Uberaba, e, pessoalmente, no espaço exclusivo para trocas, com acesso rápido pela entrada B (Riachuelo).  

Ginecologista fala sobre peri e menopausa

 Variações hormonais impactam diretamente no funcionamento do organismo da mulher


                                                                                                          Foto Divulgação

      Polyana Costa Ferreira explica que a reposição hormonal melhora os sintomas


Algumas mulheres manifestam sintomas da perimenopausa a partir dos 40 anos, principalmente, e a menopausa nas brasileiras ocorre por volta dos 48 anos. De acordo com Polyana Costa Ferreira, ginecologista e obstetra cooperada da Unimed Uberaba, é possível fazer o diagnóstico por meio da ausência de menstruação, ao longo de um ano, sem uso de anticoncepcionais, e por exame laboratorial. “Se ela ainda usa a pílula, é preciso fazer exames seriados para chegar à conclusão e ter a segurança de suspender a utilização do contraceptivo”.

Os principais sintomas da peri e da menopausa são os vasomotores, ondas de calor que aparecem geralmente à noite, e, segundo a médica, podem também surgir sintomas urogenitais, ou seja, ressecamento vaginal e dor na relação sexual, que ocorrem devido à falta do estrogênio local, responsável pela lubrificação natural.

Muitos desconhecem, mas durante o período da peri e da menopausa, a mulher também pode ter sintomas psicológicos, como piora de depressão que porventura ela já tenha manifestado, irritabilidade, falta de concentração, queda de produtividade. Também a labilidade emocional: um estado caracterizado por mudanças frequentes e intensas no humor, com reações emocionais desproporcionais a estímulos externos ou internos. Ela conta que outro sintoma é a insônia.

Os principais fatores para a manifestação da menopausa mais cedo têm relação com a genética, como explica a ginecologista, além do estresse que a mulher sofre no dia a dia. O alerta da especialista é de que a menopausa mais precoce pode, futuramente, aumentar o risco de doenças cardiovasculares, além da diminuição da densidade mineral óssea, que abrem portas para a osteopenia, osteoporose e doenças mentais.

No período de transição entre a peri e a menopausa, a médica destaca que às vezes a mulher tem uma queda na autoestima e facilidade para ganho de peso. “Pode desencadear todo o tipo de mal-estar”. É sabido que a reposição hormonal melhora, principalmente, os sintomas vasomotores e urogenitais. A especialista acrescenta que a medida também pode melhorar a libido sexual, que tende a diminuir durante todo o processo. Entretanto, a reposição hormonal não é indicada para todas as mulheres.

Polyana observa que existem critérios para a indicação, que incluem a presença dos sintomas citados. Mas, antes é feita avaliação de contraindicações absolutas e relativas, como história de câncer de mama, endométrio ou doenças cardiovasculares, além de sangramentos vaginais não esclarecidos. Antes de iniciar a terapia hormonal, a médica explica que exames devem ser solicitados para excluir contraindicação e auxiliar na decisão da melhor via para a reposição hormonal. 

Esclarece que a via da administração da reposição hormonal influencia diretamente nos efeitos que o estrogênio pode causar no aparelho cardiovascular. "Toda essa avaliação, que inclui exame físico detalhado, anamnese e os exames complementares, é que ajudará a escolher a melhor forma da reposição hormonal". 

Entre os exames necessários, segundo a especialista, estão a mamografia, disponível na Clínica de Imagem, para rastrear o câncer de mama, e os exames laboratoriais nas unidades do Laboratório Unimed, para avaliar se, de fato, a mulher está na menopausa.

Autismo - Conhecimento melhora convivência


 Para quem tem o transtorno a mudança de rotina causa grande impacto

 


                                                      Foto AssCom Unimed



Dra. Christiane Borges assegura que diferenciar entre crise e birra é fundamental para pais educarem e terceiros entenderem

 



Quem tem autismo geralmente não modula contato visual, devido ao fato de não conseguir olhar nos olhos do outro. É o que afirma a Dra. Christiane Renata Borges Margato, neurologista cooperada e responsável técnica pela Imaginamente Clínicas Integradas da Unimed Uberaba. Ela diz que as pessoas com autismo têm grande dificuldade sensorial. “A interpretação de todos os sentidos é impactada de forma diferente”. O som, de acordo com a médica, é interpretado pelo cérebro de forma mais intensa, assim como a luz.

Os três principais pilares são: Comunicação, Interação Social e Sensorial. É difícil para a criança estabelecer uma comunicação e interação, porque ela opta por fazer as atividades sozinha. No contexto adulto, a pessoa tem dificuldade no trabalho, para fazer amigos, para se relacionar a dois, namorar, casar. A neurologista destaca que há autistas que criam o que chamam de rigidez cognitiva, ou seja, gostam das mesmas coisas, surgindo o hiperfoco. Se a criança fica nervosa, começa a girar, porque com o movimento repetitivo, ela tem a sensação de que o mal-estar e ansiedade diminuem permitindo que ela se reorganize.


A neurologista lembra que o autista não aceita mudança de rotina e quando ocorre há muito impacto. A criança chora, bate a cabeça e quando as pessoas tentam contê-la, piora a situação. A especialista explica que não se trata de surto psicótico e, neste momento, é preciso proteger o ambiente, ou seja, tirar coisas que podem machucar a pessoa, mas não a segurar. É importante observar qual a parte sensorial que está incomodando e tentar acalmá-la. Em momentos assim, outras pessoas não compreendem e confundem com birra, mas não. “As pessoas precisam compreender que criança autista também é criança e pode ter episódios de birra, mas nem todo choro tem a ver com autismo”. 

Às vezes, por não conseguir fazer o controle, a médica lembra que a criança grita. Observa que quando a criança pede um brinquedo, não ganha e chora, não é crise de autismo. “Apenas está tentando conseguir o que quer”. Se surge um barulho e a criança, com ou sem estímulo, chora, pode ser autismo. Fazer essa diferenciação, segundo a neurologista, é fundamental para que os pais saibam educar: quando devem repreender ou acolher.                                        

 
Ao constatar o motivo, os pais devem conversar em casa, explicar que o comportamento não é correto. Se não tiver um estímulo, é preciso respeitá-la. É claro que a empatia das outras pessoas é imprescindível, por exemplo quando veem uma criança gritando em um supermercado. “Podem pensar que é birra, mas às vezes não é”. A neurologista diz que é importante entender e tentar ajudar os pais, sempre que possível, e os pais, por sua vez, não esconderem a condição do filho. Ela comenta que a 
doença é extremamente prevalente, devido aos gens, que são comuns na sociedade. “A tendência é aumento progressivo nos casos no mundo, pois é uma doença genética e muitas pessoas têm o gen”.