sexta-feira, 21 de maio de 2021

PIBID História faz debate com líder indígena

 


O evento será realizado no dia 28, às 10h, aberto à comunidade 




O convidado é Ailton Krenak que expõe suas ideias de forma direta e leve



No mês de maio, o PIBID História da UFTM deu início ao II Ciclo de Oficinas, desta vez voltado para os debates étnicos raciais. No dia 28 deste mês, às 10h, será transmitido um debate com o líder indígena e ambientalista Ailton Krenak para abordar o tema “Resistências Indígenas - um Olhar Amplo”. 


O diálogo no Youtube terá como convidada Beatriz Molina e o aluno do curso de história e pibidiano Bento Canevarollo como mediador. As inscrições são gratuitas e abertas a toda comunidade da Universidade Federal do Triângulo Mineiro e comunidade externa. Basta se inscrever pelo link  forms.gle/2CjSV5VHKu2eh2Ft5 ou acessar o Instagram do programa @pibidhistoriauftm. 


Ailton Krenak nasceu em Minas Gerais e, na atualidade, é uma das maiores lideranças que compõem o movimento indígena no território Brasileiro, integrando a etnia Crenaque. Além de ambientalista, é filósofo, poeta e autor de obras importantes como “Ideias para adiar o fim do Mundo - 2019”, “O amanhã não está à venda - 2020”, e “A vida não é útil - 2020”.


De acordo com Bento, a ideia da oficina surgiu ao conversar com alguns amigos sobre trazer o tema Identidade Étnico Racial, abordando a cultura e história indígena, com isso, fazendo com que o PIBID História UFTM seja construtor de debates e conteúdos. Por isso, pensou em convidar alguém com propriedade. Ailton Krenak é um grande nome do ativismo indígena nacional, além de ele expor suas ideias de forma direta e leve, enxergou uma oportunidade de dar fala a alguém que tenha tanto para ensinar e compartilhar.


Krenak, que foi assessor especial do Governo de Minas Gerais para os assuntos indígenas entre 2003 a 2010 e também participou da série transmitida pela  Netflix “Guerras do Brasil", vai abordar de forma ampla os conceitos que compõem a resistência indígena, como essa cultura veio a sofrer apagamentos e afins. Bento observa que o objetivo é justamente fazer pensar no Indígena como ser existente, protagonista de uma luta, pois afinal, "não se conta a história de uma derrota, e sim a história de uma luta, trazendo para o público universitário, e mais ainda para a cidade de Uberaba como um todo”."







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