sexta-feira, 3 de abril de 2015

Santa Brasa é o programa do fim de semana




No restaurante Santa Brasa, a partir do meio-dia, o sábado de Aleluia será de Paella Mineira, preparada ao vivo, ao som do Dj Vinny Depp, banda Dibadá e Gustavo Ashcar e banda. O evento já conquistou os paladares mais exigentes. A clientela tem comparecido com toda a família para experimentar a paella com ingredientes e temperos bem mineiros. E nada melhor do que reunir a família e os amigos em um local aconchegante, com boa música e muita gente bonita.  



O domingo de Páscoa, a partir do meio-dia trará mais um Encontro de Chefs. Neste dia 5, Chocolate receberá a chef Thais Rabatone, de Ribeirão Preto/SP. 
Thatá tem o Giovas Bar, em Ribeirão. Anteriormente foi chef proprietária do Dio Gastronomia (cozinha italiana e frutos do mar). Ela já trabalhou com Alex Atala, Tulio Santilli e com o chef do Santa Brasa, Eduardo Lança. O prato deste domingo será Moqueca de Peixe, ao som de um bom samba com Eduardo Carioca e Convidados.
Informações: (34) 3311-4050

quarta-feira, 1 de abril de 2015

O prefeito ou O Prefeito? Houve ou houveram???



Há quem pense que redigir um texto jornalístico não exige concentração. Escrever é fácil, mas escrever de forma concisa e compreensível para a maioria das pessoas, não. E quando quem escreve é um jornalista a responsabilidade aumenta muito e a atenção quanto às mudanças e reformas ortográficas, além de ler os veículos mais bem conceituados no país são medidas imprescindíveis para atualizar os conhecimentos e evitar as famigeradas gafes.
Um bom redator deve saber, por exemplo, que a expressão fazem dois dias está errada. Sempre que quisermos utilizar o verbo fazer para referir tempo decorrido ou indicação de fenômeno atmosférico, devemos utilizar apenas a sua forma conjugada no singular, uma vez que nestas situações o verbo fazer se apresenta como verbo impessoal, sem sujeito. Faz dois dias. Deve saber também que no sentido de existir, acontecer, o verbo haver é impessoal, isto é, não tem sujeito; consequentemente, não flexiona. Portanto, a forma correta é Houve opiniões contrárias e não “Houveram” opiniões contrárias
A linguagem jornalística também recomenda que para siglas com mais de quatro letras e que formem palavra, utilizemos só a primeira letra em caixa alta. Por exemplo: Uniube, Ibama, Setec, Emdec etc. Até quatro letras, tudo em caixa alta, como UFTM, IBGE, CPFL, ONU, USP, IPTU etc. E, claro, a sigla tem de ser explicada. Exemplo: Organização das Nações Unidas (ONU). Maiúsculas só para nomes próprios: jornal, revista, rock, internacional etc. não são nomes próprios e devem ser escritos em caixa baixa, bem como a designação de cargo: vendedor, vereador, prefeito, deputado estadual, deputado federal, diretor, gerente, coordenador, enfim. E não Diretor, Vereador, Prefeito, Deputado ....

Mais

Hora redonda: 8 horas; 9 horas; etc. Ou 8h; 9h; etc. (sem "s", sem 00, sem rs e sem ponto depois de "h"). E não 8:00hrs.

Os números cardinais devem ser escritos sem ponto ou espaço entre o milhar e a centena: 1999 e não 1.999; 2015 e não 2.015.

O ano pode ser registrado com os dois últimos dígitos: 12/11/15.

O primeiro dia do mês deve ser escrito assim: 1º e não 1. Exemplo: 1º/5/15 ou 1º/05/15.

De segunda a sexta-feira

De terça a quinta-feira

E não

De segunda à sexta-feira

De terça à quinta-feira



terça-feira, 31 de março de 2015

Arthur Marden na Quarta Cultural do Sesi


Sesi recebe Show Alegria nos dedos


Arismar ministra oficina de criação musical


Uberabense lança 100 páginas para a felicidade



O uberabense Mário Sérgio Gonçalves  lançará o livro de autoajuda, 100 páginas para a felicidade, no dia 17 de abril, às 19h, no Centro Cultural Cecília Palmério, no campus Centro da Universidade de Uberaba (avenida Guilherme Ferreira, 217). Ele é formado em Odontologia na Uniube, com especializações em Ortodontia e Implantodontia, pela  APCD de São Carlos (SP) e na  ABO-MG, respectivamente.
Ainda nos tempos de adolescente, no Colégio Estadual Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, o autor conta que alguns professores davam uma atenção especial no momento de comentar sobre as redações.  "Lembro-me muito do meu saudoso professor de Português, Antônio Bernardes Neto, que sempre entregava a minha por último, fazendo comentários incentivadores." Ele percebia a sua facilidade para desenvolver assuntos diversos, mas não levava muito a sério. 
Publicou alguns ensaios no Jornal da Manhã, deixando a rotina de escrever ficar mesmo misturada com o seu consultório dentário. Há algum tempo, participou, por recreação, de um concurso promovido em todo o Brasil, pela revista Veja, que premiaria os 50 melhores contos sobre um acontecimento qualquer, porém pitoresco, sobre um carro Volkswagen.  "Fiquei entre eles, e recebi um valioso prêmio por isso", revela. 
Em seguida, o Shopping Uberaba fez uma promoção sobre o Dia dos Namorados. Quem contasse uma história de amor acontecida lá, e sendo interessante, ganharia um bom prêmio.  Assim, ele teve mais essa sorte. Outros concursos literários também deram a ele imensa satisfação ao participar e ser feliz.  Passou a acreditar que poderia ir mais longe e escrever para outras pessoas interagirem com ele: escrever um livro!






Começou com elevadíssimo entusiasmo, há uns cinco anos conseguindo terminá-lo em menos de um ano. 
Mário dedica o livro a todos ao seu redor.   "Tive a alegria de encontrar pessoas maravilhosas que antes não tinha acesso, e que hoje, graças ao livro, mostram-me a alegria de ter buscado exatamente toda essa energia grandiosa em quem a tinha em grande quantidade", cita.
Com 100 páginas de felicidade, o autor quer passar às pessoas, com simplicidade, como alcançar a felicidade sem rodeios. Como exemplo, cuidando do próprio corpo, respeitando seu vizinho e
tendo-o como um grande amigo, viver feliz no trabalho, na escola, no meio social, fazendo esforços para isso. Deixar de lado o materialismo, valorizar o próximo, ter a humildade e o conhecimento como escudos para vencer na vida.
A expectativa com o lançamento é a melhor possível, pois ele tem o firme propósito de fazer com que as pessoas, ao refletirem sobre as páginas, atinjam uma alegria serena e constante, fazendo com que saiam da
própria rotina. Para ele, é extremamente gratificante saber que alguém acordou para o lado de
realização, com pequenas observações do cotidiano. O autor é feliz em sua vida, e quer ver as
pessoas jogando para trás suas ideias pessimistas sobre a existência.
Mário interessa-se por quem busca incessantemente a felicidade. Ele está convicto de que seus amigos e seus familiares  são “buscadores da felicidade” e no lançamento estará realizado com uma gama de  cabeças pensantes. E antes mesmo da noite de autógrafos do primeiro,  uma luz recebida não sabe de onde, já trabalha no segundo ainda sem título. "Um livro não é somente um conjunto de letras, folhas de papel, ou de papelão. Ele carrega um arsenal de energias, impossíveis de passar ilesas aos sentimentos.
Começou na profissão a gostar muito de estética, via na aparência dos pacientes uma complementação do que elas pensavam. Sentia uma realização um tanto etérea, pois a beleza é inerente a cada um, e com um toque de criatividade, de poesia mesmo, percebia o quanto era bom sair do trivial profissional.
Consegui, principalmente na ortodontia, elevar a autoestima de muita gente somente com toques
minimamente formais, deixando fluir no espelho do paciente, a aparência que o completava. Ele entende que tudo isso era como se fosse a construção de várias estrofes com muitos versos.  Acabou percebendo que o que sempre gostou de escrever tinha o lado poético também na prática profissional cotidiana.  Além de tudo, quando algumas “janelas” apareciam em sua agenda, gostava sempre de rabiscar alguns registros em frases poéticas, ou não, mas que me faziam muito bem para descontrair entre um paciente e outro.  Nem sabia que um dia, tudo isso seria compilado e seria uma trajetória para torná-lo um simples escritor. "Não sei se a poesia penetrou em meus poros, ou se eu a busquei nas inspirações saídas da convivência com
as prosas da cadeira do dentista.
Mário admiro muito a poesia de Manoel de Barros. “O Mundo deveria ser governado pelas borboletas.” Esta é uma das suas mais poéticas frases.  O saudoso autor mostrou o lado “roceiro” que faz parte de todas as pessoas. Outro é Carlos Drummond de Andrade. “Tem uma pedra no meio do caminho, no meio do caminho tem uma pedra.”  Para  Mário, é impossível viver a literatura brasileira sem suas tiradas poéticas. O grande prosador Mário Palmério, que em seus dois romances – Vila dos Confins e Chapadão
do Bugre, além de alcançar a Academia Brasileira de Letras, ocupando a cadeira 2 que foi de
Guimarães Rosa,  leva seus leitores ao encontro com as conversas descompromissadas e os arranjos de
vida entre o povo sofrido do sertão.  Na sua Vila dos Confins, a política corre solta e já se mostrava interesseira. Que o diga Chico Belo!   No Chapadão do Bugre, José de Arimatéia enfrenta a saga violenta do sertão, com narrativas gostosas de serem absorvidas pelo capricho verbal do autor.