segunda-feira, 15 de maio de 2017

Guto Hueb e Tiso em tributo ao Clube da Esquina



O cantor, compositor e violonista Guto Hueb vem a Uberaba apresentar o show Um Tributo ao Clube da Esquina nesta sexta-feira (19), às 21h, no Cine Teatro Municipal Vera Cruz, com a participação do pianista, regente e arranjador mineiro, Wagner Tiso, um dos fundadores do clube. A Fundação Cultural de Uberaba vai promover o evento que tem ingressos, limitados, podendo ser retirados gratuitamente na bilheteria do teatro e na sede da Fundação Cultural, na praça Rui Barbosa, 356, a partir das 10h desta sexta-feira.


No repertório, canções de Milton Nascimento e Wagner Tiso, e também de Beto Guedes, Toninho Horta, Flávio Venturini, Lô Borges e outros. Para a apresentação especial em Uberaba, Guto estará acompanhado por Roger Pereira ao piano, Rogério Plaza no acordeom, Adriano Martins no baixo, Nando Hueb na guitarra e Lilo Oro na bateria.
Guto acompanhou por quase uma década artistas como Zé Renato Fressato, Iara Rabelo, Mariana Campos, Tutuca Tiso e o grupo mineiro Quarteto Sentinela. Sua carreira musical começou aos 16 anos como violonista em Macatuba, no interior de São Paulo, sua terra natal. Guto é um colecionador de troféus como premiação dos diversos festivais dos quais participa. 

Os anos 60 estavam terminando, quando Wagner foi trabalhar no Rio de Janeiro, onde mora até hoje. No início dos anos 70, montou a banda de rock progressivo Som Imaginário, que acompanhou Milton em diversos shows e discos. Um deles foi o Clube da Esquina, em que Tiso tocou órgão e arranjou músicas. Em 1978, lançou o primeiro disco solo. Sua obra inclui, hoje, mais de 30 álbuns, inúmeras trilhas para o cinema, TV e teatro e cerca de 150 arranjos.


Wagner não economiza comentários positivos sobre Guto, que está na estrada há 20 anos e apresenta o seu primeiro trabalho autoral chamado "Ilusão". Ele deverá mostrar algumas faixas durante o show.

Sobre o Clube da Esquina
No início dos anos 60, em Belo Horizonte (MG), jovens músicos começam a se encontrar na cena musical da capital mineira. Eles produziam um som que fundia as inovações trazidas pela Bossa Nova a elementos do jazz, do rock’n’roll, de música folclórica dos negros mineiros e alguns recursos de música erudita e música hispânica. Nos anos 70, esses artistas tornaram-se referência de qualidade na MPB pelo alto nível de performance e disseminaram suas inovações e influência a diversos cantos do país e do mundoIvan Vilela, músico, professor da USP, diretor da Orquestra Filarmônica de Violas e pesquisa festas ligadas à cultura popular, viola caipira e MPB, conta que inicialmente representada por Milton Nascimento, Wagner Tiso, Fernando Brant, Márcio Borges, Nivaldo Ornelas, Toninho Horta e Paulo Braga, a turma mineira foi agregando uma constelação de instrumentistas e compositores.