quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Gênio da paleoarte nacional é de Uberaba

                                                                    Fotos Francis Prado

O paleoartista Rodolfo Nogueira, que é de Uberaba, acaba de lançar em São Paulo, o livro "O Brasil dos Dinossauros", e fez sessão de autógrafos no Shopping Uberaba, no fim de janeiro de 2018. Mais de 100 pessoas entre admiradores, fãs e "paleoamigos"prestigiaram o evento e muitos deles adquiriram o livro que é uma verdadeira obra de arte vendida por apenas R$ 150.
O lançamento na capital paulista aconteceu na Cultura – Conjunto Nacional, com a presença de seus criadores, o editor Edoardo Rivetti e Marcelo Arantes, da editora Marte, do professor e paleontólogo Luiz Eduardo Anelli e o paleoartista Rodolfo Nogueira (http://flertai.com.br/2017/12/lancamento-do-livro-o-brasil-dos-dinossauros-na-livraria-cultura/)

O livro traz um estudioso brasileiro no assunto, o professor Luiz Eduardo Anelli, que mapeia o caminho, desde o nascimento das primeiras linhagens ancestrais desses que são as grandes estrelas da pré-história, até sua extinção há 66 milhões de anos.  Anelli possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Londrina (1989), mestrado (1994) e doutorado (1999) em Geociências (Geologia Sedimentar) pela Universidade de São Paulo. Tem experiência na área de taxonomia e sistemática de invertebrados Paleozoicos e Cenozoicos. É autor de diversos livros de divulgação científica sobre a pré-história brasileira. Há 18 anos coordena a Oficina de Réplicas do Instituto de Geociências (USP), que produz material didático para as áreas de geociências e biologia. Rodolfo Nogueira é designer, graduado em Desenho Industrial/Programação Visual pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (2009). Tem experiência na área de Ilustração Paleontológica, atuando principalmente em temas ligados à Paleoarte, paleodesign, escultura digital – 3D e metodologia para reconstituição de animais extintos.


Ricamente ilustrada,  a obra conta em detalhes a jornada dos dinossauros, bem como a evolução das paisagens pré-históricas. 



Um dos gênios da paleoarte nacional, Rodolfo Nogueira é um ‘fotógrafo’ que usa a lente da ciência para gerar, através da técnica do desenho digital, imagens há muito escondidas no interior das rochas. 
                                                                                       



É uma obra de leitura fácil e instigante, que reúne diferentes gerações para conhecer a história e as paisagens que os dinossauros brasileiros podem nos contar. É resultado de cinco anos de estudos e desenvolvimento de incríveis ilustrações. 





Arte, ciência e resgate histórico são as bases de um talento que rendeu destaque internacional ao uberabense Rodolfo Nogueira. Paleoartista há mais de dez anos, ele recebeu o Prêmio Paleoarte Lanzendorf de Ilustração Científica 2015. A obra campeã retrata a fauna que habitou a Ilha do Cajual, no Maranhão.
Rodolfo soube da vitória através de uma postagem de amigo diretamente do Estado norte-americano do Texas, onde ocorreu a premiação, na terça-feira (20). Sem acreditar inicialmente, ele constatou que era mesmo campeão no site da Society of Vertebrate Paleontology (Sociedade de Paleontologia de Vertebrados).

O uberabense também tem trabalhos expostos em museus de Peirópolis, Rio de Janeiro, Alemanha, Espanha, Portugal, Argentina e Estados Unidos. Rodolfo coleciona oito prêmios internacionais, todos por ilustração de animais e plantas extintos. A paixão pela paleontologia nasceu através das telonas e foi sendo aprimorada graças à proximidade com o acervo de fósseis e réplicas do bairro rural de Peirópolis. "Os filmes do Steven Spielberg e da BBC me inspiraram a começar as ilustrações, e também o museu de Uberaba. Toda semana eu saia mais cedo da aula, pegava o ônibus e ia para o museu em Peirópolis. Lá eu ficava viajando em tudo que via e conversando com os paleontólogos", contou à Folha de S. Paulo.


Com o propósito de difundir o universo dos dinossauros eternizado através da arte, além do livro "O Brasil dos Dinossauros", em parceira com o paleontólogo Luiz Eduardo Anelli, Rodolfo participa também de um projeto chamado Megafauna idealizado pelo documentarista Tulio Schargel, em que ministra oficinas de paleoarte para crianças de escolas públicas no pais inteiro.

"Tio Mário" ganha homenagem em Uberaba

                                                                  Fotos Francis Prado

O eterno comunicador infantil, Mário Salvador, foi homenageado pelo Shopping Uberaba no encerramento das gincanas promovidas durante as férias de janeiro 2018. Precursor das gincanas entre crianças em Uberaba primeiro com a página "Hora do Recreio" no Jornal da Manhã e depois no programa de TV, "Roda Gigante", "Tio Mário" foi lembrado pela arquiteta Anna Thereza Cançado, ao ser contratada para organizar o evento elaborado pelo departamento de Marketing, e a ideia de homenageá-lo foi abraçada pelo Shopping Uberaba. "Tio Mário" contribuiu para a formação de cidadãos mais conscientes por meio de suas iniciativas sempre primando pela multiplicação dos valores essenciais da vida.








Em 1974 ele criou o "Clube do Tio Mário". Os "sobrinhos" tinham carteirinha e tudo. Para manter-se no clube era preciso ser obediente aos pais e respeitar os professores e demais pessoas.

Mario Salvador, que foi presidente da Academia de Letras do Triângulo Mineiro (ALTM), presidente da Fundação Cultural de Uberaba e que é inspiração para o jornalista, apresentador de televisão, escritor, ator e roteirista brasileiro, Marcelo Tas, recebeu a homenagem das mãos da gerente de Marketing Lucy Jardim.


O "Tio Mário" foi aplaudido por público formado por crianças, além do presidente da ALTM, João Eurípedes Sabino, que fez uso da palavra, os membros Gilberto Rezende, que também fez o seu pronunciamento, Arahilda Gomes Alves, que cantou a música de abertura do programa "Roda Gigante"; o escritor Pedro Lima, Iná Bittencourt, José Otávio Lemos, entre outros, além da historiadora Cida Manzan, que fez uso da palavra representando o presidente da FCU, professor Antônio Carlos Marques. 



Durante a cerimônia, "Tio Mário" foi convidado para relembrar os velhos e bons tempos com a brincadeira guaraná no prato e para plantar uma palmeira; e ainda foi presenteado com a declamação do poema Semeia, pela educadora Kizzy Evangelista.