sábado, 4 de agosto de 2012

Solidários abraçam campanha para Sanatório


              O supermercado LS Guarato, a exemplo de outros estabelecimentos da cidade, abre espaço para abrigar a solidariedade dos seus clientes

O Sanatório Espírita de Uberaba – SEU, fundado em 31/12/1933, enfrenta  dificuldades financeiras e lançou a campanha “O Sanatório Espírita Pede Ajuda”.  Atualmente, o sanatório possui 120 leitos, com uma média de 130 internações por mês. Para garantir todo esse tratamento, conta com uma equipe de 92 funcionários, além das 12 equipes de médiuns passistas que fazem o tratamento espiritual de segunda-feira a sábado nos períodos matutino e noturno. Quem porventura puder ajudar pode optar por várias formas de fazer a doação:

Conta Poupança do Sanatório Espírita de Uberaba – Caixa Econômica Federal – Agência: 1538 – Conta: 013.7394-6.
Conta Corrente do Sanatório Espírita de Uberaba – Banco do Brasil – Agencia – 3278-6 – Conta Corrente– 3763-X
Para quem preferir efetuar transferência bancária, o CNPJ é 25.445.347/0002-50.
Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (34) 3312-1869,  com Márcio Roberto Arduini – diretor administrativo do Sanatório Espírita de Uberaba.


Além de alimentos, podem ser feitas doações de roupas e cobertores, pois muitos pacientes chegam só com a roupa do corpo e precisam de vestuário durante a permanência como internos. O tratamento dura de 35 a 40 dias, só que há alguns internos que moram lá, pois não têm família.

Razão Social: Sanatório Espírita de Uberaba
CNPJ: 25.445.347/0002-50
Endereço: Rua José Clemente Pereira, 250
Cidade: Uberaba Estado: Minas Gerais CEP: 38015-240
Telefones: (DDD34) Número: 33121869
E-mail: sanatório.rh@terra.com.br


Confira a matéria publicada pelo Jornal da Manhã - Uberaba (MG)

Sanatório Espírita convive com déficit de R$ 40 mil mensais

Paulo Borges - 02/08/2012




Nutricionista Laiene Cristine, em 1º plano, assistente social Reginaldo França e diretor
 administrativo, Márcio Arduini

Há mais de 78 anos prestando atendimento a pacientes de Uberaba, do Triângulo Mineiro, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas, o Sanatório Espírita de Uberaba clama por socorro à população. Por dia, a média é de 160 atendimentos, o que resulta em um déficit mensal de cerca de R$ 40 mil. Apesar dos repasses do SUS, ainda é pouco para manter a instituição, que acolhe 82 municípios e conta atualmente com um quadro de 90 funcionários.
De acordo com a nutricionista do Sanatório, Laiene Cristine, são consumidos, em média, 40 quilos de arroz, 16 de feijão, 12 de óleo e outros 30 quilos de carne por dia. Por isso, o local sempre necessita de doações de gêneros alimentícios. “Itens como café, molho de tomate, leite, farinha de trigo, fermento e hortifrutis, como ovos e verduras sempre são bastante consumidos. Ao todo, oferecemos cinco refeições diárias, com frutas, saladas e outros alimentos importantes. Então, nutricionalmente, nossos pacientes estão bem atendidos”, conta, lembrando que quem quiser doar alimentos perecíveis deve estar atento a algumas regras impostas pela Vigilância Sanitária. “Esse tipo de item só podemos receber mediante a nota fiscal que vem junto com o produto”, reforça.
Já o assistente social da instituição, Reginaldo França Júnior, revela que, reunindo os municípios da área de abrangência do Sanatório, estima-se cerca uma população de 1,8 milhão de pessoas referenciadas para internação hospitalar e psiquiátrica no local. “Há uma pactuação de serviços entre o município de origem e a cidade de Uberaba. Aqui, há o regime de internação integral, pelo qual o paciente é assistido por uma equipe multidisciplinar, composta por profissionais cardiologistas, nutricionistas, farmacêuticos, enfermeiros, terapeutas, psicólogos, assistentes sociais e outras áreas. Eles prestam esse atendimento com vista a reintegração da crise que motivou a internação, para que a pessoa retorne para o serviço de ambulatório de origem, dando continuidade ao seu tratamento”, diz, observando que a quantidade de internações vem aumentado, bem como o período de permanência. A explosão do uso do crack, segundo ele, é um dos motivos. “Isso acarreta quadros de doença mental, mas ainda temos os casos clássicos que são atendidos aqui. Tudo isso reflete no déficit mensal, o qual deve ser arcado pela instituição. O valor que a Prefeitura nos repassa via SUS é equivalente ao que prestamos de serviços. No entanto, como não recebemos ajuda por parte de deputados e outros meios, isso faz com que, aos poucos, o trabalho seja inviabilizado, pois vamos ficando sufocados financeiramente. A demanda aumenta e a quantidade de recursos diminui na mesma proporção”, ressalta.

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