Erro comum é o houveram. O verbo haver, no sentido de existir, ocorrer, acontecer e de tempo decorrido é impessoal, portanto só deve ser usado no singular: Nesta reunião não há participantes omissos.
Já houve muitas quedas de avião nesta área. Havia anos que ela não visitava a cidade. Se não houvesse medidas paliativas a situação estaria pior. Acabou o tempo em que não havia recursos.
O professor Sérgio Nogueira lembra: no presente do indicativo, ninguém erra. Ninguém diria: Hão muitas pessoas na reunião. A dúvida só existe quando o verbo está no pretérito ou no futuro: No próximo concurso haverá ou haverão muitos candidatos? O certo é “HAVERÁ muitos candidatos. A regra não muda. É a mesma regra: esteja o verbo no presente, pretérito ou futuro. O erro mais grosseiro é o “famoso” houveram. É o caso da manchete de jornal: “Houveram vários crimes na Baixada”. Com certeza o primeiro crime foi contra a língua portuguesa.
Faz vinte anos que não nos encontramos.
Faz oito minutos que o telefone não toca.
FIQUE ATENTO
Nunca diga cheque sem fundo. O correto é cheque sem fundos. É que fundo significa profundidade.
Se não houver a preposição de, use de baixo: O apartamento fica no andar de baixo.
2. ACEITÁVEL. Podemos usar a expressão “em nível” sempre que houver “níveis”: “Esse problema só pode ser resolvido em nível de diretoria” (=a empresa deve ter outros níveis hierárquicos); “Isso só acontece em nível municipal” (=poderia ser em nível estadual ou federal). A expressão “ao nível do mar” é perfeitamente aceitável.
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