O cantor, compositor, arranjador e instrumentista Marcelo Taynara, natural de Conceição das Alagoas (MG), que Uberaba conquistou, lança "Pretinha", quinto CD de sua bela carreira, no Domingo na Concha, neste dia 27, a partir das 11h. O CD gravado ao longo deste ano conta com a participação de Toi, Marboy e Gugu (rapers), com arranjos sampleados e remixados por Jonas Pheer.
Autodidata, Taynara iniciou na música com dez anos de idade, tocando bateria e cantando em bandas, viajando por grande parte da Brasil e América Latina. Suas composições trazem os elementos de sua descendência negra e indígena brasileira, os ritmos do estado de Minas Gerais, a influência da bossa-nova, Villa Lobos, samba e música latino-americana. Suas raízes estão igualmente representadas em imitações com efeitos vocais de pássaros, cachoeiras, animais silvestres, e outros sons da natureza e de percussão, uma marca peculiar do artista. Suas canções são simples, ternas e cuidadosamente elaboradas - ressaltando a pureza das intenções e a urgência de se adotar o sentimento como bússola da vida.
Lembro-me da primeira entrevista que fiz com o então garoto recém-chegado de sua pequena cidade natal, cheio de sonhos e sem certeza do que representaria a sua escolha por viver da sua arte. Extremamente tímido e com peculiar simplicidade, ele não pensava em fama ou dinheiro, mas em espalhar seu canto para o mundo de uma maneira natural, instintiva e tomada por uma indescritível emoção.
Logo comecei a assisti-lo na noite pelos bares da cidade. Não demorou muito e Taynara foi descoberto por importantes músicos, compositores e intérpretes de Minas, como o saudoso Dércio Marques, além de Saulo Laranjeira e Paulinho Pedra Azul.
Com o ano 2000 chegou o primeiro CD, “A Cor de Minas”, evidenciando a jovem mineirice contemporânea e a simplicidade do menino do sertão. Taynara passou a receber inúmeros convites e participou de vários laboratórios de percussão. Depois veio “Sete Colinas”, em parceria com o violonista Sérgio Ramos, apresentando músicas cantadas e instrumentais, com sofisticação harmônica, sem fugir das características mineiras. Durante cinco anos o multitalentoso Taynara residiu em Belo Horizonte, onde dividiu palcos com vários artistas mineiros, destacando-se na abertura da Eco Latina 2001, ao lado de Dércio Marques e outros, no palco do Minas Centro.
Lembro-me da primeira entrevista que fiz com o então garoto recém-chegado de sua pequena cidade natal, cheio de sonhos e sem certeza do que representaria a sua escolha por viver da sua arte. Extremamente tímido e com peculiar simplicidade, ele não pensava em fama ou dinheiro, mas em espalhar seu canto para o mundo de uma maneira natural, instintiva e tomada por uma indescritível emoção.
Logo comecei a assisti-lo na noite pelos bares da cidade. Não demorou muito e Taynara foi descoberto por importantes músicos, compositores e intérpretes de Minas, como o saudoso Dércio Marques, além de Saulo Laranjeira e Paulinho Pedra Azul.
Com o ano 2000 chegou o primeiro CD, “A Cor de Minas”, evidenciando a jovem mineirice contemporânea e a simplicidade do menino do sertão. Taynara passou a receber inúmeros convites e participou de vários laboratórios de percussão. Depois veio “Sete Colinas”, em parceria com o violonista Sérgio Ramos, apresentando músicas cantadas e instrumentais, com sofisticação harmônica, sem fugir das características mineiras. Durante cinco anos o multitalentoso Taynara residiu em Belo Horizonte, onde dividiu palcos com vários artistas mineiros, destacando-se na abertura da Eco Latina 2001, ao lado de Dércio Marques e outros, no palco do Minas Centro.
Também naquele período sua
produtividade foi intensa e contou com o lançamento de Marcelo Taynara Cantos e Congos.
Depois, “Pilão Marcado”, lançado em 2008, com show no Teatro Sesiminas, sob a direção de Tobias Ferraz. No CD Pilão Marcado, de estúdio, contou com a participação especial de Saulo Laranjeira, Paulinho Pedra Azul, Emilio Victtor, Dércio Marques, Denílson Mabuzzy e o guitarrista de jazz norte- americano Ralph Pritikin Warren.
Além de lançar Marcelo Taynara Cantos e Congos, fez incursões como ator e redator de documentários e muito mais. Não há dúvida de que ao optar por viver da sua arte, ele fez a coisa certa e mantém os mesmos sentimentos da época em que começou: seu incondicional amor à música e seu desejo de ver suas composições e interpretações tocarem cada vez mais um número maior de pessoas.
Além de lançar Marcelo Taynara Cantos e Congos, fez incursões como ator e redator de documentários e muito mais. Não há dúvida de que ao optar por viver da sua arte, ele fez a coisa certa e mantém os mesmos sentimentos da época em que começou: seu incondicional amor à música e seu desejo de ver suas composições e interpretações tocarem cada vez mais um número maior de pessoas.
Muito bom artigo.
ResponderExcluirObrigada, Celinha!!
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